Praia artificial na zona norte do Rio é melhor opção para quem mora na região
Para enfrentar o calor na zona norte do Rio de Janeiro, a melhor opção para muitos é o piscinão de Ramos. Em período de férias escolares e com as temperaturas batendo os 40°C, mesmo durante a semana, a praia artificial no bairro de Ramos fica lotada. Em plena quarta-feira (13), o piscinão estava cheio, com cara de fim de semana, como constatou a reportagem do R7. A temperatura máxima chegou a 37°C, mas com a umidade do ar a 54%, a sensação de calor chegava a mais de 40°C.
Banhistas de Madureira, Cordovil, Bonsucesso e do próprio bairro de Ramos enchem o piscinão. Muitos levam a própria "farofinha", como as amigas Patrícia Gonçalves Barbosa, Cristiane de Oliveira e Aline Cristina Soares da Silva. Elas levaram não só farofa, mas arroz, feijão, biscoitos e refrigerante para alimentar as seis crianças, filhos das três amigas. Cristiane, que chegou ao piscinão às 10h, disse que economiza levando o lanche de casa.
- Para todo mundo comer aqui fica muito caro.
As amigas levam as crianças durante a semana para o piscinão, principalmente, para tirá-las de casa, durante as férias. Todas elas, que moram em Madureira, estão sem água em casa - mais um motivo para saírem. Quando elas estão na areia, não desgrudam o olho da água, de onde as crianças não saem.
Já para a estudante Caroline Santos Soares, o piscinão é bom para “esquemar”, gíria usada para definir a paquera. O “esquema” também pode funcionar durante a semana.
- Aqui rola paquera sempre. Principalmente nos fins de semana, quando têm shows.
O piscinão, para Caroline, é uma ótima opção nesses dias de calor já que “não tem o que fazer em casa”. Ela também leva lanche (biscoitos e frutas) para não ter de gastar na praia.
Outras três amigas - Kelly Cristina Carvalho, Lidiane Ferreira Silano e Daniela Alves -, de Cordovil, também não têm água em casa e levaram as oito crianças, entre filhos e afilhados, para curtir o piscinão. Elas preferem frequentar a praia artificial durante a semana, pois nos fins de semana, o piscinão fica muito cheio, o que dificulta tomar conta das crianças, como disse Kelly.
- Elas [crianças] ficam no 'rasinho'. A gente fica na beirada e dá para olhar.
Já para os barraqueiros, que vendem bebidas e alugam cadeiras e guarda-sóis, o movimento durante a semana é bom. No fim de semana, as vendas são melhores, mas ninguém reclama do movimento nos dias úteis, como a barraqueira Vasti Teles Peixoto, que trabalha no piscinão desde sua criação, há nove anos.
- Vendo mais no sábado e domingo, de 15 a 20 caixas [com 12 latinhas de cerveja ou refrigerante]. Durante a semana, vendo três, um movimento bom.
Outra turma de amigas - Eliete dos Santos Alves, Miriam Balduíno e Tatiana Pereira Ferreira - admitem que só estavam no piscinão porque estão sem trabalhar. Mas não se queixam. Eliete e as outras tomavam uma cervejinha enquanto ficavam ao sol e, ao mesmo tempo, olhavam as crianças na água. Tatiana também aproveitar para passar uma mistura na pele que serve para descolorir os pelos.
- Aqui é tranquilo, não tem tiroteio, nem arrastão, nem assalto. Venho sempre aqui.
Banhistas de Madureira, Cordovil, Bonsucesso e do próprio bairro de Ramos enchem o piscinão. Muitos levam a própria "farofinha", como as amigas Patrícia Gonçalves Barbosa, Cristiane de Oliveira e Aline Cristina Soares da Silva. Elas levaram não só farofa, mas arroz, feijão, biscoitos e refrigerante para alimentar as seis crianças, filhos das três amigas. Cristiane, que chegou ao piscinão às 10h, disse que economiza levando o lanche de casa.
- Para todo mundo comer aqui fica muito caro.
As amigas levam as crianças durante a semana para o piscinão, principalmente, para tirá-las de casa, durante as férias. Todas elas, que moram em Madureira, estão sem água em casa - mais um motivo para saírem. Quando elas estão na areia, não desgrudam o olho da água, de onde as crianças não saem.
Já para a estudante Caroline Santos Soares, o piscinão é bom para “esquemar”, gíria usada para definir a paquera. O “esquema” também pode funcionar durante a semana.
- Aqui rola paquera sempre. Principalmente nos fins de semana, quando têm shows.
O piscinão, para Caroline, é uma ótima opção nesses dias de calor já que “não tem o que fazer em casa”. Ela também leva lanche (biscoitos e frutas) para não ter de gastar na praia.
Outras três amigas - Kelly Cristina Carvalho, Lidiane Ferreira Silano e Daniela Alves -, de Cordovil, também não têm água em casa e levaram as oito crianças, entre filhos e afilhados, para curtir o piscinão. Elas preferem frequentar a praia artificial durante a semana, pois nos fins de semana, o piscinão fica muito cheio, o que dificulta tomar conta das crianças, como disse Kelly.
- Elas [crianças] ficam no 'rasinho'. A gente fica na beirada e dá para olhar.
Já para os barraqueiros, que vendem bebidas e alugam cadeiras e guarda-sóis, o movimento durante a semana é bom. No fim de semana, as vendas são melhores, mas ninguém reclama do movimento nos dias úteis, como a barraqueira Vasti Teles Peixoto, que trabalha no piscinão desde sua criação, há nove anos.
- Vendo mais no sábado e domingo, de 15 a 20 caixas [com 12 latinhas de cerveja ou refrigerante]. Durante a semana, vendo três, um movimento bom.
Outra turma de amigas - Eliete dos Santos Alves, Miriam Balduíno e Tatiana Pereira Ferreira - admitem que só estavam no piscinão porque estão sem trabalhar. Mas não se queixam. Eliete e as outras tomavam uma cervejinha enquanto ficavam ao sol e, ao mesmo tempo, olhavam as crianças na água. Tatiana também aproveitar para passar uma mistura na pele que serve para descolorir os pelos.
- Aqui é tranquilo, não tem tiroteio, nem arrastão, nem assalto. Venho sempre aqui.
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